Por César Felício/De Cuiabá
Jornal Valor Econômico, 04 de março de 2008
Apesar dos dados do Inpe(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) serem considerados impróprios, inclusive pelos ambientalistas, e necessitarem de uma revisão por outro sistema, chamado de PRODES, do Ministério do Meio Ambiente, o mesmo identificou, este ano, um aumento significativo no desmatamento no Estado do Mato Grosso.
O atual governador, Blairo Maggi, que quando eleito em 2002 pregava o desmatamento a qualquer custo, tendo inclusive seu secretário do Meio Ambiente preso pela "Operação Curupira" da Polícia Federal de combate ao desmatamento e intitulado por revistas internacionais como a "personificação da depravação ecológica", reviu sua posição, pressionado pelo mercado internacional de soja e de olho em sua imagem política e agora prega um discurso preservacionista, aproxima-se de ONGs ligadas ao Meio Ambiente e distribui responsabilidades:
diz que precisa da presença do Exército em municípios distantes, põe a culpa na pecuária e cita que o número de frigoríficos aumentos nos últimos anos.
A matéria converge com outras sobre mesmo tema, onde afirma que o plantio de soja e a pecuária são a principal causa do desmatamento ocorrido no Estado do Mato Grossso. O autor foi um pouco partidário com o governador, tendo em vista que destaca uma suposta "redenção" do mesmo, dando ênfase maior ao desmatamento causado pela pecuária e, com isso, poupando os plantadores de soja, aréa na qual a família de Maggi se destaca.Porém, supondo que a pecuária seja a grande vilã pelo desmatamento, não caberia ao Estado rever a concessão/permissão de instalação e funcionamento de frigoríficos no Estado?A questão ambiental é tema central e preocupante nos notíciários de hoje e um Governador de Estado jamais poderia se furtar sobre o assunto, independentemente de pretenções políticas ou de pressões de setores da economia.
Jornal Valor Econômico, 04 de março de 2008
Apesar dos dados do Inpe(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) serem considerados impróprios, inclusive pelos ambientalistas, e necessitarem de uma revisão por outro sistema, chamado de PRODES, do Ministério do Meio Ambiente, o mesmo identificou, este ano, um aumento significativo no desmatamento no Estado do Mato Grosso.
O atual governador, Blairo Maggi, que quando eleito em 2002 pregava o desmatamento a qualquer custo, tendo inclusive seu secretário do Meio Ambiente preso pela "Operação Curupira" da Polícia Federal de combate ao desmatamento e intitulado por revistas internacionais como a "personificação da depravação ecológica", reviu sua posição, pressionado pelo mercado internacional de soja e de olho em sua imagem política e agora prega um discurso preservacionista, aproxima-se de ONGs ligadas ao Meio Ambiente e distribui responsabilidades:
diz que precisa da presença do Exército em municípios distantes, põe a culpa na pecuária e cita que o número de frigoríficos aumentos nos últimos anos.
A matéria converge com outras sobre mesmo tema, onde afirma que o plantio de soja e a pecuária são a principal causa do desmatamento ocorrido no Estado do Mato Grossso. O autor foi um pouco partidário com o governador, tendo em vista que destaca uma suposta "redenção" do mesmo, dando ênfase maior ao desmatamento causado pela pecuária e, com isso, poupando os plantadores de soja, aréa na qual a família de Maggi se destaca.Porém, supondo que a pecuária seja a grande vilã pelo desmatamento, não caberia ao Estado rever a concessão/permissão de instalação e funcionamento de frigoríficos no Estado?A questão ambiental é tema central e preocupante nos notíciários de hoje e um Governador de Estado jamais poderia se furtar sobre o assunto, independentemente de pretenções políticas ou de pressões de setores da economia.