quarta-feira, 2 de abril de 2008

A Capital da Motosserra



Leonardo Coutinho, de São Félix do Xingu
Revista Veja, 26 de março de 2008


A matéria cita que a cidade de São Félix do Xingu, cidade paraense localizada a 1000 quilômetros de Belém, é a recordista na derrubada de árvores no país.
Os primeiros a chegar foram os madeireiros, que se instalaram na cidade devido as ricas matas de mogno. Depois vieram os pecuaristas atraídos pelo baixo preço da terra e pela boa distribuição de chuvas, o que mantém o pasto sempre verde para o gado.
Apesar de muitos desrespeitos à lei, ao meio-ambiente, corrupção de funcionários de órgãos ambientais e a ausência do Ibama, principal órgão federal responsável pela fiscalização, ainda encontra-se na região agricultores e pecuaristas que respeitam as normas ambientais.
A matéria é concluída com depoimento de um fazendeiro que culpa o governo por não fazer cumprir a lei e conseqüentemente não evitar a destruição da Amazônia.

O autor foi elucidativo e mostrou com fatos, por exemplo, a ausência do Ibama na cidade e através de depoimentos que uma das principais causas da explosão do desmatamento em São Félix do Xingu é a ausência do Poder Público.
A matéria converge com outras sobre o assunto e mostra que a luta pela preservação da Amazônia só terá resultado satisfatório quando os órgãos de fiscalização do Estado estiverem presentes na região e for composta por um quadro de funcionários comprometidos com a causa ambiental.
Não resta dúvida que a Floresta Amazônica é um bem universal e cabe aos nossos "administradores" eleitos e a toda sociedade a busca por sua manutenção, preservação e desenvolvimento, porém, com sustentabilidade.

Um comentário:

trabalhofeliz disse...

Matérias veiculadas sobre a Amazônia seja em revistas, canais de TV.s, rádios ou quaisquer meio de comunicação serão sempre extensas. Isto se deve ao fato da própria grandeza do assunto e da importância mundial e efeitos globais da maior floresta natural do mundo. A crítica elaborada é bem resumida, mas convergente aos críticos, estudiosos e defensores do meio ambiente. Aponta o Estado como o único responsável pelos problemas na floresta. Mostra o Governo Federal representado pelo IBAMA, com sua capacidade e incapacidade de administrar os interesses para uma floresta legal.
Mostra, também, relatos de fazendeiros – agropecuaristas e pecuaristas- como também os exploradores legais e os exploradores ilegais da madeira. Culpa-se o Estado pelas falhas de administração, fiscalização e elaboração de projetos mais úteis a sobrevivência do “Pulmão do Mundo”.A matéria em questão é de muito esclarecimento e muito bem conceituada, onde se apresenta soluções e o melhores caminho para a Amazônia Legal.

Comentários: LUCAS FAGUNDES ALVES- matr.: 200654186. Aluno EaD - turma 06